"Não aos Trangênicos. Sim à Segurança Alimentar e à Justiça Climática"
Por Juliana Oliveira em 16.09.16
CDDH-Petrópolis adere à Campanha Internacional da Rede Terra do Futuro e desenvolve ações sob a bandeira: "Não aos Trangênicos. Sim à Segurança Alimentar e à Justiça Climática".
Desde agosto os diversos projetos da organização realizam atividades voltadas para a divulgação da campanha, que visam promover a conscientização do homem sobre a relação com o meio ambiente e a produção de alimentos.
Diretamente ligado às temáticas da Campanha, os educadores vinculados ao Núcleo de Educação e Práticas Agroecológicas do Projeto ArticulAção do CDDH, o EAPA, estão elaborando ainda algumas ações inovadoras, que pretendem transformar o espaço da própria sede em área de cultivo, agora não apenas de ideias, mas também de hortaliças e plantas medicinais. Uma proposta que busca, entre outras coisas, incentivar a agricultura familiar, também defendida pela Terra do Futuro.
Nesta segunda- feira (19/09) haverá uma formação interna para todas as equipes sobre o conteúdo da campanha, que irá envolver toda equipe da organização.
ENTENDA:
Você já ouviu falar sobre Trangênicos ou Organismos Geneticamente modificados?
É um processo de transferência de genes entre espécieis muito diferentes.
A técnica do DNA reciombinante ou engenharia genética, conhecida também como Trangenia teve origem em 1972, a partir de estudos da bactéria Agrobacteriumtumefasciens.
Essa técnica pode alterar a estrutura genética de qualquer ser vivo, como vírus, plantas, animais e o próprio ser humano, podendo ser gerados até dentro de laboratório. No entanto, não há clareza nos efeitos da manipulação desses organismos na saúde humana.
O que é científicamente comprovado são os danos para a natureza e para a agricultura familiar: Desequilíbrio dos Ecossistemas e Agroecossistemas; Destruição das variedades genéticas de espécies de animais e plantas encontradas nos habitats naturais; Aumento na utilização de Agrotóxicos na agricultura, Impacto na agricultura Familiar; Dependência de sementes modificadas; Insumos e dificuldades na produção e comercialização, sendo esses agricultores responsáveis pela alimentação disponível para a população em toda a América Latina.